
Sem ti este meu mundo irregular fica mais assombroso,
A tua ausência abre em minha segurança um arrepio
de solidão,
Não há pelo que lutar se eu estiver sofrendo a tua falta,
Não sabes o tamanho das sombras abertas em meu
caminho quando tu partiras inesperadamente,
Não há porque continuar se a idealização, o primor de
meu espaço, tiver ido para sempre,
Não ouses amigo ir e deixar-me em covas de medos
eminentes, não há motivo para eu ficar também se tu
fores.
Buscando respostas em caminhos diluídos, mas foram
as tuas mãos que os fecharam?
Acreditei que meu trabalho estava concluído após notar
o silêncio do anjo de luz aflita,
Recorrer a novas filosofias com conteúdos egoístas
não fora uma coisa boa para fugir da saudade,
Eles não são como ti, eles são superficiais humanos
hipócritas,
Não há porque continuar se a idealização, o primor de
meu espaço tiver ido para sempre,
Não existem verdades constituídas por ‘’humanismo’’
na doutrina de cada um daqueles em que eu procurei
um pouco de ti idolatrado amigo,
Não ouses amigo ir e deixar-me em covas de medos
eminentes, não há motivo para eu ficar também se tu
fores.
És a principal razão pela qual luto pela disciplina diversa da sociedade,
És a principal razão pela qual eu luto contra todos os tipos de egocentrismo,
Faço por nós querido amigo e por todos os outros
espíritos entristecidos pela crueldade sem limites da
humanidade.
P.S.: "Não ouses amigo ir e deixar-me em covas de medos eminentes,
não há motivo para eu ficar também se tu
fores."