quarta-feira, 28 de outubro de 2009



Nem tente
Não invente
Fazer o bem sem olhar a quem, só funciona quando o quem quer o bem.

Nem tente
Não invente
Não se insinue onde não é chamado, porque sua palavra é sem cabimento

Nem tente
Não invente
Perca a paciência.
Jogue pro alto.

Dá um grito e vai embora, porque fazer o bem sem olhar a quem...

... só se quem quiser...

SÁBIO CONFÚCIO.

Perguntaram, certa vez, a Confúcio:
“O que o surpreende mais na humanidade?

Confúcio respondeu:
“Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem o dinheiro para a recuperarem.

Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem
viver o presente nem o futuro. Vivem como se nunca fossem morrer
e morrem como se não tivessem vivido…”

Portanto, viva, ame, liberte-se dos preconceitos, mude tua ótica.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Gostaria que todos meus amigos fossem cachorros!!

Recebi por e-mail de um grande amigo meu, creio que este me chamou de cachorra pelo e-mail, ou de grande amiga..... rs.....
É de cortar o coração!!!


Gostaria que todos os meus amigos fossem cachorros !!!

um cachorro foi visto no meio de uma avenida com muito trânsito cuidando de seu amigo que foi atropelado por um carro. Usando a pata, o cachorro tentava acordar seu amigo que estava morto.


O cachorro tentava empurrar seu amigo para fora da avenida. E quando alguma pessoa tentava ajudar, ele rosnava e afugentava os que se aproximavam dele.


Apesar do tráfego pesado, o cachorro não abandonava seu amigo. As pessoas ficaram impresionadas de como um cachorro vira-lata podia ser tão leal !
Em situações difíceis é quando sabemos quem é um verdadeiro amigo.


Definitivamente
não vamos esperar que situações difíceis sejam necessárias para demonstrarmos o quando consideramos aqueles que são nossos verdadeiros amigos.



Se você tem um amigo, conserve-o e quando tiver oportunidade de demonstrar sua amizade, não espere, faça.


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

SINTAXE À VONTADE!!

O TEATRO MÁGICO

Sem horas e sem dores
Respeitável público pagão
a partir de sempre
toda cura pertence a nós
toda resposta e dúvida
todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser
todo verbo é livre para ser direto e indireto
nenhum predicado será prejudicado
nem tampouco a vírgula, nem a crase nem a frase e ponto final!
afinal, a má gramática da vida nos põe entre pausas, entre vírgulas
e estar entre vírgulas pode ser aposto
e eu aposto o oposto que vou cativar a todos
sendo apenas um sujeito simples
um sujeito e sua oração
sua pressa e sua verdade,sua fé
que a regência da paz sirva a todos nós... cegos ou não
que enxerguemos o fato
de termos acessórios para nossa oração
separados ou adjuntos, nominais ou não
façamos parte do contexto da crônica
e de todas as capas de edição especial
sejamos também o anúncio da contra-capa
mas ser a capa e ser contra-capa
é a beleza da contradição
é negar a si mesmo
e negar a si mesmo
pode ser também encontrar-se com Deus
com o teu Deus
Sem horas e sem dores
Que nesse encontro que acontece agora
cada um possa se encontrar no outro
até porque...

tem horas que a gente se pergunta...
por que é que não se junta
tudo numa coisa só?

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Sonhar não custa nada.Ou quase nada!!



Dormi no sofá (...de fato) como de costume. Não que eu
não tenha um quarto, uma cama realmente minha, yes I have. Mas é que às vezes é muito mais confortável e cômodo me manter deitada
onde estou e transformar aquele breve cochilo, em uma noite de
bons sonhos ( é bem verdade que nem sempre...). Essa noite, como
há algum tempo não acontecia, tive sonhos estranhos. O sonho em
si, pode-se dizer que foi mais do que normal, envolvia amigos,
curtição e algumas cenas de beijo. O defeito está justamente nas
cenas de beijo, casais que estão totalmente fora do script. Ou que
deveriam estar fora do mesmo em toda-e-qualquer hipótese,
cogitação e coisas do tipo. Casais esses, que só existem no universo
ilusório que invade nossos pensamentos e toma de posse a nossa
mente, durante o sono. Nos conduzindo à sonhar verdadeiros
absurdos, pois pegam como plano de fundo algumas faíscas dos
nossos desejos mais íntimos. Insano seria colocá-los em
prática....mas tendo em vista que há, o que eu chamo de amnésia
sonífera, não conseguiríamos concretizar de forma fiel, porque
a "sensação estranha" (geralmente) desaparece assim que
acordamos. E logo em seguida vem a pergunta: O que eu sonhei
mesmo?



Wake up...a vida segue. Os sonhos passam, as lembranças ficam e
só o necessário permanece!!!

Kiriku,Macunaíma,Folclore a arte


Outro dia, assisti a um desenho animado mais do que diferente,Kiriku e a feiticeira, de Michel Ocelot. O filme começa com uma mulher, africana, grávida. Dentro do ventre materno, o bebê fala: "Mamãe, eu quero nascer." A mãe responde que, se ele já fala dentro da barriga dela, pode nascer sozinho. O menino engatinha para fora do corpo da mãe e corta o próprio cordão umbilical. "Mamãe, você tem que me lavar." Se ele nasceu sozinho, também pode se lavar sozinhom, é o que a mãe responde. Ela recomenda apenas que economize a água, porque, desde que a feiticeira Karaba apareceu na aldeia, o riacho parou de correr e todos os homens que vão combatê-la são comidos, inclusive o pai e o tio de Kiriku. E Kiriku, apesar do preconceito que sofre por ser menor que todos, vai atrás de Karaba para acabar com o sofrimento do seu povo.
A animação, com desenho algo naïf, é infantil mas não infantilizada (as cores são fortes - "tropicais?" - e as mulheres andam com seios à mostra, o que levou o filme a receber indicação "adulto" nos EUA). Uma análise do filme pode ser encontrada
aqui.
A história é baseada em lendas da África Ocidental, e o interessante é notar como o tom se parece com as narrativas indígenas que inspiraram Macunaíma, de Mário de Andrade. Folheando hoje um livro do Sérgio Buarque de Holanda, O espírito e a letra, encontrei "O mito de Macunaíma". O antropólogo, historiador, crítico, etc., etc. Macunaíma e Piá, gêmeos filhos do Sol, ainda no ventre da mãe, dizem: "Saiamos a visitar nosso pai. Mostraremos o caminho..." No meio do caminho para encontrar o pai de Piá e Macunaíma, a mãe acaba caindo e se machucando. Enfurecidos, os gêmeos se recusam a indicar a direção novamente. A mãe é morta por um jaguar, mas as crianças sobrevivem e crescem rapidamente. Dentro de um mês já eram adultos.
Outra semelhança entre os dois mitos está nos "suporpoderes" de Kiriku (que, além de já nascer espertérrimo, corre mais rápido que qualquer um) e do "deus" Macunaíma.
Queria ter mais tempo - e conhecimento - para tentar entender o que, afinal, significa esse mito do filho conversar com a mãe antes de nascer. Seria uma referência à óbvia e profunda ligação materna com os filhos? Ou àquilo que falta ao homem e atrapalha sua sobrevivência, ao fato de demorar mais que as outras espécies para ter autonomia?
Mas, além disso, Kiriku e Macunaíma são duas obras muito divertidas, e que nem por isso são simples. Tendo se inspirado em tradições semelhantes, têm públicos muitos distintos.
Kiriku é daquele tipo de animação que, em vez que passar valores às crianças, incentiva a imaginação. E, quem sabe, após conhecer algo diferente de Shreks e Mulans, ela não se desenvolve com mais gosto pelos livros, por culturas diferentes da sua (e da americana). Para terminar, a música do filme (traduzida; em francês é mais bonita):
Kiriku não é grande mas é valente
Kiriku é pequeno mas é o meu amigo
Kiriku é pequeno mas é o meu amigo
Kiriku o valente, é melhor que nós
Kiriku não é grande mas é a nossa criança
Kiriku é pequeno mas tem bom coração
Kiriku é pequeno mas tem bom coração
Kiriku é pequeno mas é o nosso amigo
Kiriku não é grande mas é a nossa criança.
(Imagens: cartaz de Kiriku e a feiticeira e Grande Otelo como Macunaíma.)

All the People, many people...


A verdade é que, debaixo deste sorriso que sempre
desencanto e destes sonhos todos, se esconde
alguém que oscila cada vez mais nos sentimentos
em relação às pessoas. Acho que nesta matéria
chego a ser muito criteriosa, tais são as variações
entre os dois pólos das minhas relações com os
outros.As pessoas, eu sempre acreditei nas pessoas
como seres humanos capazes de proezas
simples...mas a verdade é que são capazes de
proezas maléficas.
Por um lado, consigo sempre de alguma forma
deslumbrar-me com a generosidade e princípios de
algumas pessoas, com a genuína vontade de fazer
bem sem esperar nada em troca. Mas por outro, e
garanto que estes últimos dias não têm sido nada
fáceis, há muito que sinto que a maioria das
pessoas não merece a importância que me vejo
obrigada a dar-lhes: as pessoas que não mexem
uma palha para conseguirem o que lhes faz falta, as
pessoas que cruzam os braços à menor dificuldade,
as pessoas que desistem ao primeiro contratempo,
as pessoas que arranjam subterfúgios e bodes
expiatórios para fugirem às suas responsabilidades,
as pessoas que nos descartam quando se fartam de
nós ou quando já não lhes fazemos falta,
as pessoas que usam outras e abusam da sua
ingenuidade, as pessoas que nos tossem para cima
literalmente e por fim as pessoas que julgam que o
seu pequeno mundo é o único existente e válido.
Eu respiro fundo, juro que respiro, mas não tem sido
fácil nestes últimos dias. Não é fácil impingir rectidão
a quem não tem espinha e é impossível pedir a
alguém que respeite os princípios em que não
acredita. Felizmente, ainda não me conseguiram
acabar com o optimismo e com a ideia de que há
pessoas genuinamente boas, dificilmente
corrompíveis, empenhadas em fazer deste um
mundo melhor. Eu já VI estas pessoas. Falo com
algumas todos os dias e sei que são muito mais do
que apenas ingénuas. Mas estas pessoas são
muitas vezes como as pedras naqueles jardins
orientais: submersas, escondidas pelas águas
paradas mas firmes na sua ligação ao outro lado. Eu
batalho para estar também deste lado das
trincheiras e tentar ser um exemplo de cidadania.
Mesmo que me digam que o mundo é dos espertos.
Eu sei que é muito mais dos sensivéis e
inteligentes,pois o mundo por eles respira.

domingo, 18 de outubro de 2009

O TEMPO E O AMOR...

ele dormia no ponteiro do relógio
ele, o tempo
cansado, de tanto correr
cansado, de tanto esperar
puxava a lua
soltava o sol
a primeira serena
o segundo esvaporido
e ele, o tempo,
dolorido de temporar
dormia no ponteiro do relógio
ele dormia no ponteiro do relógio
ele, o amor
inalcansável pelos minutos
pelas horas, pelo tempo
puxado pelo olhar
solto pelo beijo
o primeiro, exato
o segundo, subjetivo
e ele, o amor,
acostumado em temporar
dormia insone no ponteiro do relógio
para o tempo
insiste no amor
e num olhar que seja exato
e num beijo que seja subjetivo
ame eternamente
e para o tempo nesse exato minuto em que te amo pra sempre...