Estou lendo um livro. Nessa manhã, depois de alguns dias sem tocá-lo resolvi, finalmente terminar de lê-lo. Já estava no capitulo 5° quando me deparei com um texto escrito à mão e de lápis. De início, achei um absurdo. É um livro de uma biblioteca publica, deve ser respeitado e bem cuidado pelos que usam de seu conhecimento.
Bom, depois, me deu a curiosidade de ler o que se tinha naquelas linhas. Tentar ver o que a pessoa que leu aquele livro antes de mim queria passar, ou compartilhar. Notei uma sensibilidade extrema, e via que a pessoa que escreveu descrevia muitos de meus pensamentos, de minhas idéias, de minhas angustias. Bom, continuo não achando correto escrever em um livro publico, mesmo que esse “anônimo do lápis” pretendia fazer e dizer alguma coisa sobre sua vida. Bom, compartilho agora o que estava escrito no livro por esse colega leitor anônimo.
“Tentei desenhar o que sou, o que faço, a multiplicidade das coisas. Tentar ser forte, tentar ser frágil ao mesmo tempo. És a dureza da vida:saber que elas são exatamente uma só para toda eternidade. Tenho que aprender a ver meus sentimentos. E também o que os outros sentem. Mas, algumas vezes na vida já me havia perguntado: por que todos os sonhos são azuis? Hoje tive um sentimento que não consegui decifrar. Tentei desenha-lo ou escreve-lo, mas a vontade de fugir de mim é maior do que qualquer outra coisa. Tentei parar o tempo, as pedras por cima das águas, a uma velocidade que não agüentam a força de meus sentimentos. Segui uma historia que sei que já vivi, mas, é inútil acreditar que toda beleza do universo pode ser paralisada por alguns momentos.”
Bom, depois, me deu a curiosidade de ler o que se tinha naquelas linhas. Tentar ver o que a pessoa que leu aquele livro antes de mim queria passar, ou compartilhar. Notei uma sensibilidade extrema, e via que a pessoa que escreveu descrevia muitos de meus pensamentos, de minhas idéias, de minhas angustias. Bom, continuo não achando correto escrever em um livro publico, mesmo que esse “anônimo do lápis” pretendia fazer e dizer alguma coisa sobre sua vida. Bom, compartilho agora o que estava escrito no livro por esse colega leitor anônimo.
“Tentei desenhar o que sou, o que faço, a multiplicidade das coisas. Tentar ser forte, tentar ser frágil ao mesmo tempo. És a dureza da vida:saber que elas são exatamente uma só para toda eternidade. Tenho que aprender a ver meus sentimentos. E também o que os outros sentem. Mas, algumas vezes na vida já me havia perguntado: por que todos os sonhos são azuis? Hoje tive um sentimento que não consegui decifrar. Tentei desenha-lo ou escreve-lo, mas a vontade de fugir de mim é maior do que qualquer outra coisa. Tentei parar o tempo, as pedras por cima das águas, a uma velocidade que não agüentam a força de meus sentimentos. Segui uma historia que sei que já vivi, mas, é inútil acreditar que toda beleza do universo pode ser paralisada por alguns momentos.”